Meta da prefeitura é chegar a 2020 com nota 6 de desempenho no Ideb
A nota 6 resume a meta que a Secretaria de Educação de Porto Velho trabalha para atingir já em 2018 no Ideb (Índice de Desempenho da Educação Básica). Entre as ações para atingir essa meta, a Semed realizou em 14 de junho a prova Avalia Porto Velho, como forma de aferir os níveis de desempenho nas escolas municipais e propor ações pedagógicas de intervenções.
Os resultados da prova estão sendo divulgados essa semana a todas as escolas participantes, no Centro de Formação de Profissionais da Educação.
Na oportunidade a Semed discute com dirigentes das escolas soluções em cima dos índices alcançados nas provas de português e matemática do Avalia, feitas por quase 6 mil alunos de 5º e 9º anos, em escolas urbanas e rurais.
Na avaliação do secretário municipal da Educação, Marcos Aurélio Marques, “dividimos o pessoal em grupos para encontrar soluções compartilhadas de melhorias para eliminar as diferenças que, em alguns casos, são expressivas, senão discrepantes”.
“Tivemos resultados realmente surpreendentes. Há escolas que estão sendo avaliadas com níveis de aprendizado muito bons enquanto outas nem tanto. Mas nada que não se possa reverter”, sentencia Marcos Aurélio, lembrando que isso exige um trabalho integrado.
Para a Semed, os caminhos para se corrigir a distância entre o real e o ideal deve ser de ações participativas, envolvendo a comunidade docente e não apontando de cima para baixo. “Por isso que estamos dividindo nosso pessoal em grupos para construção de trabalho colaborativo com vistas a melhorar a realidade na educação do município. Começamos agora para chegar à meta de uma solução de longo prazo, mas que precisa ser começada”, diz o titular da Semed.
DESEMPENHO
Participaram da Prova Avalia Porto Velho 5.772 alunos de 5º ao 9º ano, distribuídos em 237 turmas em 55 escolas urbanas e 34 rurais. Dividido por desempenho percentualmente, Porto Velho apresentou os seguintes números: Zona Oeste com 43%, Sul com 41.02%, Leste com 39.53% e região Norte com 42.88%. O melhor desempenho na avaliação, de acordo com Marcos Aurélio, foi de uma escola rural.
Para o professor de história, Luiz Carlos de Oliveira, a avaliação é bastante válida por estabelecer um norte a partir do qual professores e alunos estabeleçam um desempenho positivo a médio e longo prazo.