Mais de mil e quinhentos profissionais da educação participaram do evento
A professora e intérprete da Escola Municipal Bilíngue de Porto Velho, Aldelina Rabelo, foi convidada para participar da Conferência Nacional da Educação (CONAE 2018), ocorrida em Brasília na última semana. O evento, segundo ela, foi uma grande experiência para sua vida profissional e com certeza gerará resultados em sua rotina, na unidade de ensino, a qual faz parte. “Recebi na conferência uma dose de ânimo para continuar o trabalho de intérprete e de educadora. A inclusão precisa avançar. É preciso capacitar mais os profissionais de educação, estimulá-los e dar-lhes as condições para trabalhar com a comunidade surda”, relatou.
Ainda de acordo com a educadora, na edição anterior do CONAE, não houve um planejamento e maior preocupação com a disponibilidade de intérpretes o que gerou muito desconforto para participantes que inclusive reivindicaram essa mudança em 2018. “E de fato esse ano, o evento foi mais organizado e inclusivo. Além de acompanhar o trabalho de outros profissionais também pude colaborar”, relatou.
Foram três dias de atividades com a participação de mais de 1,5 mil pessoas entre delegados eleitos nas conferências municipais e estaduais, membros do Fórum Nacional de Educação e secretários estaduais de educação de todo o país. O tema central da Conae 2018 foi: “A Consolidação do Sistema Nacional de Educação – SNE e o Plano Nacional de Educação - PNE: monitoramento, avaliação e proposição de políticas para a garantia do direito à educação de qualidade social, pública, gratuita e laica”. E foi um espaço para canalizar as aspirações e expectativas da sociedade brasileira para se construir, com os Poderes Executivo e Legislativo, propostas para a definição e implementação de políticas públicas de Educação.
A Conferência se inicia nos municípios, passa pelas discussões regionais (micro e macro), estaduais e, por fim em Brasília. Nesta edição os educadores destacaram a necessidade da inclusão social com foco nas minorias.